Ilimitado de volta - Fruto de Engajamento Cívico dos Moçambicanos

 Se o povo for mais atento e unido no Engajamento Político do género, teremos um país minimamente saudável antes do tempo previsto.

Parceria impossível e a quem dizia "sofrer ir reivindicar porque? Se eles não querem ou quando quiserem vão devolver o país é deles... Dentée outras declarações e lamentações entre murmúrios sem acção. Mas, como se queria ou não, pelo menos há resultados com tendências de respeitar a vontade popular.

Estimados leitores, sejam astutos em partilhar mensagens sobre esses pequenos esforços, isolados ou não, desde que genuínos que tendem a melhoria das condições de vida do povo moçambicano. 

Moçambique está a vivenciar um momento histórico de participação cívica sem precedentes. O engajamento popular em manifestações e reivindicações colectivas, que antes se restringia aos grandes centros urbanos, agora se espalha por todo o país. O povo está despertando para a necessidade de defender seus interesses, uma vez que aqueles que deveriam representá-los não o fazem adequadamente.

Através das redes sociais e de outras formas de mobilização, grupos lesados estão se organizando para protestar pacificamente contra medidas governamentais que lhes prejudicam. Este foi o caso das manifestações contra o aumento dos pacotes de internet, que obrigaram o recuo das autoridades e evidenciaram o poder da acção colectiva.

Não retornaram os pacotes como estavam quando estragaram. Mas, ressuscitou alguma parte do que se pretendia: alguma instituição ou entidade pronunciar-se contra e obrigar o recuo.

No entanto, essas movimentações ordeiras de jovens e adultos estão forçando mudanças que pareciam irreversíveis. A sociedade civil, embora com motivações diversas, tem se alinhado com o povo nessas lutas. Mesmo autoridades governamentais, diante da pressão pública, têm sido obrigadas a ceder, como no caso das recentes declarações do presidente da Federação Moçambicana de Futebol.

O povo moçambicano está reconhecendo que, ou devia reconhecer e valorizar que, unidos, podem participar da mudança forçada do que está mal. Afinal, muitas das mazelas do país persistem porque o povo assim o permite. É hora de exigir transparência, resultados concretos e a defesa dos interesses da maioria, em detrimento de grupos privilegiados.

Não é um favor servir o país com dignidade e amor, mas sim um dever de todos. As autoridades opressoras e arrogantes terão que ceder diante da vontade popular, pois as ordens superiores, na verdade, são a voz do povo. <<Um dia a força opressora estará ao lado da vontade popular>>

Lino TEBULO
linoisabelmucuebo@gmail.com

Mandimba, 19 de Junho

A volta do ILIMITADO é mais uma prova do Despertar da Participação Cívica em Moçambique


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