Uma Chamada de Atenção à Existência do Veneno de Crédito Predatório, nos Bancos Nacionais.
Protegendo os Cidadãos Moçambicanos do Endividamento Excessivo (Desapercebido)
Mais do que nunca, é oportuno haver educação financeira aos moçambicanos, no sentido de chamá-los atenção à cerca da base de modo das operações das instituições financeiras, sejam elas estatais e privadas, principalmente.
Gira nos Whatsapps e no Facebook, uma denúncia dos colaboradores de um dos bancos privados. Sabia-se dos outros, mas este, nos últimos meses, está com uma campanha, que aparentemente generosa, já dava para desconfiar. E essa denúncia, se for verdade, deve suscitar grande preocupação aos povo moçambicano.
Pois, a denúncia, denota a revelação de um argumento que deve demonstrar preocupação em relação aos impactos negativos aos cidadãos ou clientes em geral, relacionado à questão da violação dos regulamentos normativos de crédito pelo BCI, pelas razões seguintes:
As práticas irregulares na concessão de créditos pelo BCI, segundo a denúncia, representam um grave risco não apenas para os colaboradores e para o próprio banco, mas também para os clientes e a sociedade moçambicana como um todo. Uma vez que, a denúncia aponta que o BCI está aprovando empréstimos além da capacidade de pagamento dos mutuários, violando os regulamentos bancários e colocando os clientes em situações de endividamento excessivo e potencial inadimplência.
Quais as consequências concretas ao cidadãos moçambicano?
É que essa prática predatória de concessão de créditos pode ter consequências devastadoras para as finanças pessoais e familiares dos clientes. Porque para além de endividados, a sua capacidade de pagamento, eles podem enfrentar dificuldades para honrar seus compromissos financeiros, comprometendo sua estabilidade econômica e qualidade de vida, no geral.
Além disso, o endividamento excessivo pode levar a problemas secundários, como a perda de bens ou propriedades dados como garantia, bem como impactos negativos na saúde mental e no bem-estar geral dos indivíduos e suas famílias.
O país como um todo, também pode ser lesado
Essas práticas também colocam em risco a estabilidade do próprio sistema financeiro em Moçambique. Um número significativo de clientes inadimplentes pode levar a perdas substanciais para o BCI e outros bancos, comprometendo sua solvência e capacidade de operar de forma sustentável.
É importante lembrar que o acesso responsável ao crédito é fundamental para o desenvolvimento econômico e social de um país. No entanto, quando as instituições financeiras ignoram as regras e regulamentos, colocando seus próprios interesses acima do bem-estar dos clientes e da sociedade, elas prejudicam a confiança no sistema bancário e minam o progresso econômico.
Passo a seguir para reverter o cenário
Portanto, é crucial que as autoridades reguladoras e a sociedade civil actuem de forma enérgica para proteger os cidadãos moçambicanos dessas práticas abusivas e garantir que o sector bancário cumpra seu papel de forma ética, responsável e sustentável.
É nesse âmbito, aliás, por causa do problema das tarifas das telecomunicações, que chegamos de se aperceber a existência de uma Autoridade que Regula a Concorrência em Moçambique. Talvez, seria oportuno que a denúncia fosse trabalhada para submeter-se à esse quesito para ver o que se faz e salvaguardar a saúde económica do país e dos seus cidadãos, face às operações bancárias nocivas ao bem-estar do povo moçambicano.
O resto dos problemas que a denúncia aponta, devem ser levados a sério pelos restantes órgãos e procurar salvar a instituição e o mercado desse sector. Talvez ainda isso esteja por detrás dos problemas de transacções electrónicas e funcionamento dos cartões dentro e no estrangeiro.
Sem mais, abraças e atenção à esse fenómeno, meus caros moçambicanos.
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