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Como pode um Deus ter "Dedo Podre"?

Nesta, convidámos ao leitor a refletir criticamente sobre as interseções entre religião, política e moralidade, especialmente no contexto africano. Como pode um Deus ter "Dedo Podre"?  A expressão "Dedo Podre" é comumente usada no seio dos mais velhos, anciãos ditos como as bibliotecas e guardiões da essência do modo de vida e preservação das nossas tradições, ao se referirem àqueles que escolhem parceiros incompatíveis no seu casamento. O que significa, diga-se, 'escolher errado'. Mas também, quando por alguma razão o indivíduo está inocentemente fazendo escolhas erradas em outros aspectos da vida, ou mesmo tomando decisões que resultem em desastres e isso lhe acontecer frequentemente, diz-se que o sujeito tem "Dedo Podre". Daí que, sendo africano, me veio à cabeça a expressão e o questionamento se por acaso Deus também teria esse defeito. Isso porque já vimos acompanhando há muito, atrocidades perpetradas por altas individualidades de quase todas

Pico Tira-se Com Pico: Apostar no Venâncio é Vangloriar os Sonhos do Eduardo?

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Ora bem. Enquanto vigora o pesadelo da Frelimo por advento da internet pelas redes sociais, citada numa das manchetes do  Zitamar e observado analiticamente pelo Verbalyzador , apreciamos com agrado o fervecente humor que não falta nos moçambicanos de gema, em intervalos hipnóticos de amargura da crise, uma atrás das outra crise, no meio de incertezas em várias vertentes da vida dos cidadãos moçambicanos.  Foi assim que pedimos por emprestado o pensamento de uma figura digital da rede social do Meta , concretamente o Facebook que numa das suas publicações declara o seguinte, que:  "Um fundou o partido Frelimo para expulsar o colono de raça branca, e outro veio para expulsar a Frelimo". FB:Visão Dos Partidos Onde, em acréscimo aos raciocínio diríamos "o colono da raça negra, sendo "assim que funciona a cadeia alimentar" da vida política moçambicana. Nessa visão, emprestando ainda mais a opinião visionária de um internauta usuário de um dos produtos, ainda do M

Ilimitado de volta - Fruto de Engajamento Cívico dos Moçambicanos

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 Se o povo for mais atento e unido no Engajamento Político do género, teremos um país minimamente saudável antes do tempo previsto. Parceria impossível e a quem dizia "sofrer ir reivindicar porque? Se eles não querem ou quando quiserem vão devolver o país é deles... Dentée outras declarações e lamentações entre murmúrios sem acção. Mas, como se queria ou não, pelo menos há resultados com tendências de respeitar a vontade popular. Estimados leitores, sejam astutos em partilhar mensagens sobre esses pequenos esforços, isolados ou não, desde que genuínos que tendem a melhoria das condições de vida do povo moçambicano.  Moçambique está a vivenciar um momento histórico de participação cívica sem precedentes. O engajamento popular em manifestações e reivindicações colectivas, que antes se restringia aos grandes centros urbanos, agora se espalha por todo o país. O povo está despertando para a necessidade de defender seus interesses, uma vez que aqueles que deveriam representá-los não o f

Crise no Futebol/Selecção Moçambicana: O Selecionador Revela a Incertezas de Retornar aos Mambas, ainda Que Queira! Porque?

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Caso Choquinho Conde vs Presidente da FMF. PR Filipe Nyusi no Niassa, Cidade de Lichinga, em visita ao Estádio Primeiro de Maio. Junho de 2024 O Presidente da República numa entrevista a quando da sua visita à cidade de Lichinga, no estádio de futebol 1º de Maio, não deixou claro o que Conde sempre suspeitou sobre o esquema do Presidente da FMF, consentido pelo Secretário de Estado do Desporto e apoiado pelo resto do grupo de amigos que se puxaram para área de desporto nacional: Satisfazer interesses pessoais acima de qualquer vontade popular ou dos moçambicanos. Assim como ele não gostou do perfil do estádio, devia também ficar aborrecido com a postura do Presidente da Federação de Futebol de Moçambique. Pois o seu posicionamento em relação ao que contracto da Selecção Nacional de Futebol, Mambas, não agrada a maioria dos moçambicanos. É como se a FMF quisesse um Mamba sem veneno nem dentes muito menos robustez. Que absurdo.  Como sempre se diz no seio da população, eles não querem, n

Uma Chamada de Atenção à Existência do Veneno de Crédito Predatório, nos Bancos Nacionais.

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Protegendo os Cidadãos Moçambicanos do Endividamento Excessivo (Desapercebido) Mais do que nunca, é oportuno haver educação financeira aos moçambicanos, no sentido de chamá-los atenção à cerca da base de modo das operações das instituições financeiras, sejam elas estatais e privadas, principalmente . Gira nos Whatsapps e no Facebook, uma denúncia dos colaboradores de um dos bancos privados. Sabia-se dos outros, mas este, nos últimos meses, está com uma campanha, que aparentemente generosa, já dava para desconfiar. E essa denúncia, se for verdade, deve suscitar grande preocupação aos povo moçambicano. Pois, a denúncia, denota a revelação de um argumento que deve demonstrar preocupação em relação aos impactos negativos aos cidadãos ou clientes em geral, relacionado à questão da violação dos regulamentos normativos de crédito pelo BCI , pelas razões seguintes: As práticas irregulares na concessão de créditos pelo BCI, segundo a denúncia, representam um grave risco não apenas para os colab

Afinal de que lado os nossos governantes estão?

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Viaturas de 2ª mão e a quantidade delas nas famílias é que estragam as estradas? O recente comentário do Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos de Moçambique, Carlos Mesquita, acusando o povo de ser o culpado da degradação das estradas por andar com carros de segunda mão, desencadeou uma série de reflexões e questionamentos válidos sobre a realidade socioeconômica enfrentada pela população. É importante destacar que a afirmação de que as viaturas de segunda mão são a causa directa da degradação das estradas é uma premissa bastante questionável. O estado das vias não depende necessariamente do tipo ou idade dos veículos que por elas trafegam, mas sim da qualidade da construção, manutenção adequada e do planeamento de infra-estruturas realizado pelo governo. Isso, mesmo com péssimo ensino e alto índice de analfabetismo, ainda, deve ser perceptível.  Além disso, a sugestão de que o número de veículos de segunda mão por família contribui para a deterioração das estrada

Desigualdades Regionais e a Marginalização Política da Juventude em Moçambique

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Desigualdades regionais e participação cívica em Moçambique. Lil Wayne de Nampula em show, no comício da Frelimo para apresentação do candidato às presidenciais de 2024. Daniel Francisco Chapo .  É mais moderado negar que que Moçambique é só no Sul. Razão pela qual no Sul moçambicanos VIVEM e no Norte, se não no Centro também, pessoas SOBREVIVEM. Aliás, quer dizer, no Sul as pessoas são abertas e espertas, e, no Norte são fechadas e atrasadas mentalmente. Pedimos desculpas por trazer de forma escrita as conversas das mangueiras (para se consolar do sofrimento) e dos chapas (para não sentir os buracos e extorsão das autoridades).  Mas afirmar assim, é a razão suficiente para ser "ouvido" ou responder às entidades de justiça ao serviço do governo e não do Estado ou estar em contas com as autoridades da Lei e Ordem, se não ser acusado de separatista, intriguista, descontente, etc, toda negatividade pejorativa existente na face da terra, será atribuída a quem afirmar ou escorreg

As Lições do Episódio Eleitoral de Nelson Chamissa no Zimbábue

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Introdução O caso de Nelson Chamissa no Zimbábue oferece uma lição importante sobre a fragilidade da democracia e a necessidade de vigilância constante para proteger o processo eleitoral no mundo, na África e particularmente, na África Austral. A história de Chamissa destaca os desafios enfrentados pelos movimentos de oposição em regimes autocráticos e a importância de construir instituições fortes e transparentes para garantir eleições livres e justas. Argumento 1. A Promessa de Mudança Nelson Chamissa emergiu como uma figura inspiradora para o povo do Zimbábue, representando a esperança de um futuro melhor e a possibilidade de mudança após décadas de governo autoritário. Seu partido, o Cidadãos pela Mudança (CCC), ganhou amplo apoio popular, alimentado pelo desejo de reforma e renovação política. 2. A Victória Aparente De acordo com as contagens preliminares e os relatos da mídia, Chamissa e seu partido obtiveram a maioria dos votos nas eleições de 2023. O povo do Zimbábue celebrou a

Bons actos, mas do lado errado?

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Fiquem atentos, seus distraídos.  Nem todos que dançam juntos é porque se amam!  Estamos no ano 2023, segundo o calendário gregoriano a data recai para 22 de Agosto. Numa altura em que os médicos e a classe toda de profissionais de saúde, decidem repudiar vientemente às más condições de trabalho e a falta de reconhecimento, igual ou mais que outras áreas e sectores de actividade. Seja por merecimento ou capricho apenas e ainda que com discórdia entre eles. Mas se unem na esperança de vencer. Nessa disputa morrem os mais pobres, os alvos e vítimas únicas sempre que qualquer um decide se vingar tanto do governo, quanto o governo para contra qualquer coisa. Quem fica em maus lençóis é a população pobre, que não pode viver sem as promessas vazias de realizações concretas, que sem muitas manobras quer apenas paz e tranquilidade, ainda que seja sem nenhum herói. Medem-se as forças dentro do governo cada entidade contra outra e fora deste, ouvimos relatos e vivemos pancadarias em forma de de

Esta, Todos moçambicanos deviam ler

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  Anónimo Áudio Mp3 do acabarás de ler. Aqui . Chegamos a mais um fim de ciclo, o ano 2022 terminou e temos tanto para reflectir e perspectivar o 2023. Entre tantos assuntos, fiquei sem assunto que fosse específico para servir de cavalo de batalha para uma reflexão da conjuntura em que estamos mergulhados e a vivenciar. Por isso mesmo, resolvi redigir uma carta ao S.Exa o PR, por conta do seu informe à nação, afinal, ele falou com cada um de nós, porém, percebi que nenhum de nós se dirigiu a ele de forma completa e sensata, tendo em conta a totalidade do contexto que se acta ao evento. Esqueçam os figurativos da AR, eles estão ali para fazer o que eles são: figurar apenas. Não devemos perder tempo, no momento, por eles. AO S.EXA PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Paz.  Retorci-me em meu próprio interior, sobre os meus mais profundos neurónios, em busca de assunto para Vos escrever algo que pudesse fazer o mais simples sentido no amálgama de sentimentos e realidades que estou exper